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A IDADE E FORMAÇÃO DA TERRA

TÓPICO ESPECIAL: A IDADE E FORMAÇÃO DA TERRA

I. Esta área de estudo é parcial por causa da suposição que deve ser
feita até mesmo a continuar pensando racionalmente sobre o assunto.
As suposições devem ser o foco de uma avaliação das opiniões
divergentes expressas por cosmólogos, geólogos e as ciências
relacionadas comparadas à compreensão e interpretações
teológicas. Ver John H. Walton, Genesis One As Ancient Cosmology.
(Genesis Um Como Cosmologia Antiga)

II.
Para a ciência as aparentes suposições são

A.
que as proporções de mudança (i.e. física, química e biológica)
registradas e medidas na terra hoje são constantes no passado (i.e.
uniformitarianismo, “o presente é a chave para o passado”)

B.
datação radiométrica (chamada datação absoluta), que é a chave
cronológica para a datação da terra e os eventos cósmicos, é
corrompida por várias suposições:

1.
a composição original das rochas (i.e. relação de elementos
genitor e filha de elementos atômicos instáveis)

2.
a meia-vida exata desses elementos

3.
temperatura também afeta as porcentagens genitor e filha numa
amostra (i.e. tempo de formação e/ou câmaras de magma vulcânico)

4.
a fonte e datação original da criação dos elementos radioativos
não são certos. Teorias atuais afirmam que os elementos mais
pesados são criados por reações termonucleares nas estrelas e
supernovas.

C.
que os seis supostos princípios de sequência da geologia (chamados
datação relativa) afetam a paleontologia:

1.
a lei da sobreposição?numa sequência não deforma de rochas
sedimentares, a camada-leito acima é mais jovem e a camada abaixo é
mais antiga

2.
o princípio da horizontalidade original–camadas de rocha
rudimentar foram depositadas num plano quase horizontal

3.
o princípio das relações transversais–quando rochas são
cortadas ou deslocadas por uma falha, elas devem ser mais antigas do
que a falha

4.
o princípio de inclusões?massas de rocha adjacentes a uma outra,
uma geralmente terá pedaços da mais baixa embutidos na camada de
cima o que confirma a suposição do nº 1

5.
o princípio de correlações?rochas de composição similar de
áreas diferentes devem ser igualadas, quando isso não poder ser
feito, então os fósseis similares são usados para mostrar datas
similares de formação

6.
o princípio de sucessão fóssil?organismos fósseis se sucedem
numa sequência definida determinável:

a.
fósseis difundidos

b.
limitado a um curto espaço de tempo geológico

III.
Alguns comentários feitos por cientistas

A.
A maioria dos cientistas percebe que a verdadeira ciência é um
método de pesquisa que busca correlacionar todos os fatos e
anomalias conhecidas numa teoria testável. Algumas coisas por sua
exata natureza não testáveis.

B.
Alguns comentários de cientistas sobre suposições científicas
nessa área

1.
“A doutrina (i.e. uniformitarismo) não deveria ser tomada
literalmente demais. Dizer que os processos geológicos no passado
foram os mesmos que aqueles que ocorrem hoje não deve sugerir que
eles sempre tiveram a mesma importância relativa e operaram
precisamente na mesma proporção” (Tarbuck e Lutgens, Earth
Science [Ciência da Terra], 6ª ed. p. 262).

2.
“É importante perceber que uma data radiométrica exata pode
ser obtida somente se o mineral permanecer num sistema fechado
durante o período da sua formção; ou seja, uma data correta não
possível a menos que não houvesse nem um acréscimo nem perda de
isótopos precursores ou de desintegração” (Earth Science
[Ciência da Terra], 6ª ed. p. 276).

3.
“Nós nos apressamos a enfatizar que essa uniformidade é uma
suposição que fazemos sobre a natureza, também é uma doutrina em
vez de uma lei provada logicamente” (Dott e Balten, Evolution of
the Earth [Evolução da Terra] 4a ed. p. 44).

4.
“As constantes do decaimento que caracterizam as taxas de
decaimento radioativo e governam o relacionamento entre os dados
isotópicos e suas correspondentes idades rádio-isotópicas são
inexatamente conhecidas. Em consequência, a exatidão de alguns dos
mais precisos métodos de datação, tais como a técnica 40Ar/39Ar,
podem ser uma ordem de magnitude ou pior do que sua precisão
(“Progresso e desafios na geocronologia” por Renne, Ludwig
e Karner em Science Progress [Progresso da Ciência] (2000), 83 (1),
107).

5.
“Pessoas sem treinamento em ciência podem não compreender que
qualquer método de datação radiométrica pode somente ser
confiados por amostras com idades próximas à meia-vida do elemento
em questão” (Hugh Ross, Boletim Informativo Reasons to Believe
[Razões para Crer]).

IV.
Suposições não são únicas para a comunidade científica
obviamente também existem na comunidade religiosa.

A.
Os seres humanos são atraídos para um princípio ou modelo
unificador para correlacionar sua experiência sensorial e prover
estabilidade emocional. Na ciência esse princípio unificador
tornou-se a “evolução.”

1.
Theodosius Dobzhansky, “O homem em evolução,” Science
[Ciência], 155, 409-415, “A evolução é um processo que
produziu vida a partir da não-vida, que gerou o homem a partir dos
animais, e que pode concebivelmente continuar fazendo coisas
extraordinárias no futuro.”

2.
Brian J. Alters e Sandra M. Alters, Defining Evolution [Definindo a
Evolução], p. 104, “evolução é o contexto básico de todas
as ciências biológicas… evolução é a o quadro explicativo, a
teoria unificadora. É indispensável para o estudo da biologia,
exatamente como a teoria atômica é indispensável para o estudo da
química.”

B.
Para muitos cristãos conservadores a teoria unificadora (i.e.
interpretação) tronou-se uma interpretação literal de Gênesis
1-3. Isso é verdadeiro para os literalistas da terra jovem (A
Creation Research Society [Sociedade de Pesquisa da Criação] data a
terra em aproximadamente 10.000 anos) e os literalistas da terra
antiga (Reasons to Believe [Razões para Crer] datas a terra à luz
da geologia moderna em 4,6 bilhões de anos). A interpretação de
alguém da Escritura torna-se uma lente através da qual tudo mais é
visto e avaliado. Ninguém pode culpar a suposição subjetiva, pois
todo conhecimento humano é em algum nível pré-suposicional. No
entanto, a avaliação das pressuposições de alguém é crucial
para uma avaliação adequada de suas declarações da “verdade”.

C.
O Cristianismo Fundamentalista está tentando vestir-se com argumento
“científico” quando a questão central é uma metodologia
hermenêutica. Isso não deve implicar que “a ciência
evolucionária moderna” não seja pré-suposicional ou que suas
conclusões não sejam formadas por uma visão de mundo a priori.
Devemos ser cuidadosos e analíticos com ambos. Parece haver
evidência em ambos os lados. Devo perguntar a mim mesmo: a que visão
eu sou naturalmente, emocionalmente ou educacionalmente atraído
(i.e. suposição autorrealizável)?

V.
Conclusão pessoal

A.
Visto que sou um teólogo, não um cientista, foi crucial para mim
ler e assimilar tanto quanto pude da ciência uniformitarista modera.
Eu não sou pessoalmente agitado pela “evolução” mas pelo
“naturalismo” (uma definição tornada popular por Carl
Sagan é, “o universo é tudo que foi, tudo que é e tudo que
será”). Percebo que isso é um preconceito, mas minha teoria
unificadora é supranaturalismo e criacionismo especial, no entanto,
eu não nego ou sinto ameaçado pela evolução. Minha perspective
básica é que há um Deus pessoal Que iniciou e dirige o processo
para um propósito! Para mim, “design inteligente” torna-se
uma teoria sensata (cf. M. J. Behe, Darwin’s Black Box [A Caixa Preta
de Darwin] e William A. Demski, ed. Mere Creation: Science, Faith and
Intelligent Design [Mera Criação: Ciência, Fé e Design
Inteligente). É a “aleatoriedade” da evolução e o
“não-gerenciamento” do naturalismo que me causa dor e
confusão pessoal. Processo é uma parte óbvia da vida. Devo ter
certeza que não abraço o que é confortável sem avaliação. Tenho
tentado identificar minhas suposições.

1.
Gênesis 1-3 (e para este assunto, muito do livro de Apocalipse) não
é destinado pelo seu autor original inspirado a ser tomado
literalmente. “Como tudo começou” e “Como tudo
acabará” está encoberto no gênero literário.

2.
A evolução é óbvia em certos níveis (“evolução
horizontal”, “micro-evolução”, evolução dentro das
espécies), mas não o único fator unificador para vida neste
planeta nem o desenvolvimento do universo. Há mistério aqui! Eu me
sinto pessoalmente confortável com a Bíblia (i.e. revelação
especial) me dizendo o “Quem” e o “por que” e a
natureza (i.e. revelação natural), ou seja, a pesquisa científica
moderna, me dizendo o “como” e o “quando” baseada
nos modelos e teorias em desenvolvimento.

3.
Até mesmo a realidade final da “evolução teísta” não
me faria rejeitar nenhuma das minhas suposições de fé. See Darrel
R. Falk, Coming to Peace with Science: Bridging the World’s Between
Faith and Biology [Fazendo as Pazes com a Ciência: Unindo o Mundo
entre a Fé e a Biologia]. Eu realmente tenho suposições de fé
(como você tem)! Minha cosmovisão é o cristianismo bíblico. Minha
visão de mundo é uma compreensão crescente e mutável.

B.
A “verdadeira” idade da terra não é uma questão na minha
teologia exceto:

1.
O conceito aparente do “Big Bang” da organização
universal da matéria, que afirma um início para o universo parece
limitar as possibilidades de um tempo ilimitado para o
desenvolvimento evolucionário (i.e. naturalismo).

2.
Os começos e paradas nos registros fósseis podem implicar um
“equilibrio pontuado” que afirma que possibilidade
evolucionária ocorre em arrancos (possivelmente atos criativos de
Deus em curso) e não necessariamente apenas mudança gradual durante
o tempo.

3.
Uma terra antiga e uma criação especial recente da humanidade é um
modelo pré-suposicional que eu escolho para abraçar até que eu
compreenda mais a partir do meu estudo da Bíblia, arqueologia e
ciência moderna. A ordem dessas mostra minha inclinação (mas todos
nós as temos)!

4.
A ciência não é um inimigo para mim, nem um salvador! É tão
emocionante viver nesta era de conhecimento crescente! É tão
confortante ser um crente hermeneuticamente informado! Integração
da fé e razão, ou da Bíblia e Ciência, com credibilidade, é uma
possibilidade maravilhosa!

VI.
Presentes suposições quanto à idade da terra

A.
A datação radiométrica das rochas da lua e meteoros tem sido
consistente em 4,6 bilhões de anos. Elas contêm os mesmos elementos
como os planetas deste sistema solar assim a inferência é que o
nosso sol e seus planetas, cometas e asteróides associados foram
formados nessa época. As rochas mais antigas da terra têm sido
datas radiométricas de 3,8 bilhões de anos.

B.
Uma data para a criação sobrenatural do primeiro par humano (Homo
sapiens) é uma questão mais difícil mas está na faixa de grau de
dezenas de milhares, possivelmente 40.000.

O
tempo é somente uma questão para aqueles de nos criados numa
estrutura de tempo cronológica seqüencial. Dues não é afetado
pela passagem do tempo. Eu creio que a terra e seu meio ambiente
foram criados durante o tempo para o propósito específico de
providenciar um “lugar” para Deus ter comunhão com a Sua
mais elevada criação, que foi criado por Ele à Sua imagem. A única
fonte para essas crenças é uma Bíblia inspirada. Eu me apego a ela
e permito à ciência moderna aumentar minha compreensão dos
aspectos físicos da atividade criativa de Deus!